DE MENINO A GALÃ!
De 'Backstreet Boy' à linha de fronte: em sua primeira entrevista desde que anunciou que deixaria o famoso grupo Backstreet Boys em Junho, o ex-integrante do grupo Kevin Richardson disse à "The Star" que estará vindo para Toronto como ator principal do musical Chicago, quando as apresentações começarem aqui no 'Princess of Wales Theatre' no dia 21 de Novembro.
Mas antes, ele aparecerá na celebração de gala no dia 14 de novembro que marca o 10º aniversário da peça na Broadway, compartilhando a festa com estrelas como Bebe Neuwirth, Ann Reinking, Melanie Griffiths, Ashlee Simpson e Brooke Shields.
"É uma honra apenas estar no mesmo palco que essas pessoas", disse Richardson por telefone de sua casa perto de Lexington, Ky. "Eu olho pra essa lista e penso: Kevin, o que exatamente você fez para acabar batendo os cotovelos com estrelas como essas?"
Sua humildade é encantadora, especialmente quando expressada em sua baixa e sussurrante voz, mas ignora o fato de que por 13 anos ele foi um dos integrantes de uma banda que vendeu mais de 75 milhões de cópias com seus 6 álbuns.
Em 23 de Junho, ele anunciou sua saída do grupo, "Para partir pro próximo capítulo da minha vida."
Ele só fez uma breve declaração a respeito e manteu seu silêncio apesar da especulação de seus devotados fãs.
Então porque Kevin decidiu deixar o grupo?
Após uma longa pausa do outro lado da linha, tão longa na verdade que parecia que a ligação tinha caído, ele responde.
"Eu estava em um ponto em minha vida em que eu queria examinar todas as coisas que fazem parte do Kevin Richardson. Você pode ver que eu não sou como muitos em show business. Eu não sou o tipo de pessoa que faz muitas coisas ao mesmo tempo. Quando eu me comprometo a fazer alguma coisa, eu comprometo 100% e foi o que eu fiz quando era um dos Backstreet Boys."
Mas haviam outros aspectos da minha vida, outros sonhos e desejos que eu estava ignorando.
"Mas não é difícil fazer com que ele nos diga que sonhos são esses. Kevin já montou sua própria produtora para ajudar novos talentos; seu envolvimento em várias causas ambientais é bastante conhecido e – em uma nota mais pessoal – ele e sua esposa de 6 anos, Kristin Willits-Richardson, "querem começar uma família."
E agora ele estará voltando a usar o costumeiro sapato de couro de seu personagem Billy Flynn, um advogado malandro, na peça Chicago. É um papel que ele já interpretou antes (na Broadway em 2002 e em Londres no ano seguinte), mas ele acha que só tocou a superfície.
O "Billy sabe como jogar," diz ele discutindo o caráter de seu personagem como se fosse um amigo do próprio. "Ele está nesse meio por tempo suficiente pra aprender a manipular o sistema."
E como ele faz isso é o "típico drible daqui e dali pra causar confusão em seu favor," mas Richardson se preocupa em usar a mesma jogada frequentemente.
"Eu acho que nós podemos receber atenção demais hoje em dia," ele lamenta. "Você vê isso em todo lugar ultimamente; não é só em show business, é em Wall Street, em Washington. Acaba atrapalhando verdadeiros talentos.
"Richardson soa como se estivesse falando por experiência própria, e de certa maneira, ele está.
Kevin nasceu no dia 3 de Outubro de 1971 em Kentucky e cresceu numa fazenda perto da cidade pequena de Irvine. Na verdade, ele viveu literalmente em uma cabana de madeira até sair de casa quando tinha 18 anos.
Quando pergunto sobre suas lembranças mais vívidas de quando era criança ele responde sem exitar.
"Música. Música esteve presente desde o início. Parece que cantei minha vida toda. Minha mãe sempre amou música gospel, e o meu pai gostava de escutar George Jones e Merle Haggard. A primeira vez que eu me apresentei de verdade foi em um musical de igreja quando eu tinha 5 anos. Eu estava com tanto medo, acabei chorando e corri do palco".
Mas essa foi a última vez que isso aconteceu. Quando Richardson começou no Ensino Médio, encontrou uma professora à quem ele ainda refere com quase reverência "Senhorita Kathy Butler," que o dirigiu ao programa teatral.
"Eu fui picado pelo mosquito do teatro", ele diz rindo, "e foi muito divertido." Em uma profética escolha, seu primeiro papel foi Conrad Birdie, um galã rock 'n' roll inspirado por Elvis Presley que levava todas as meninas à loucura em Bye Bye Birdie.
"Eu não sabia que isso iria acontecer comigo um dia," insiste Richardson. "Eu não pensei que fosse possível. Mas eu tinha certeza que se acontecesse eu iria aproveitar pra valer."
Após o Ensino Médio, ele foi para Orlando, Florida, "para ir atrás dos meus sonhos" e acabou indo trabalhar no parque de diversões Disney World, como "Aladdin, Príncipe Eric e uma das Tartarugas Ninjas, se você pode acreditar."
Mesmo nessa época, ele alimentava seu hábito teatral, se apresentando durante a noite em restaurantes teatrais como o jovem romântico em Barefoot In The Park (Descalço No Parque).
Tudo isso mudou, no entanto, no dia que ele audicionou para uma nova boy band que estava sendo formada, que acabou sendo nada mais nada menos que os Backstreet Boys. Mas não é do dinheiro, da fama ou das fãs histéricas que ele menciona com nostalgia."
A parte mais divertida foi a 'subida', o esforço, o começo. Você está experimentando coisas pela primeira vez. É você contra o mundo todo. Quando você realmente conquista o que quer, é meio estranho, mas não é tão excitante como você pensou que ia ser".
Depois de tudo ser dito e feito, Richardson já tinha dividido 13 anos de altos e baixos com os Backstreet Boys e muitos se perguntam se o resto do grupo se encontra resentido com sua saída."
De maneira nenhuma. Eles entendem totalmente a minha posição," diz Richardson. "Não tem nenhuma briga entre a gente. Estamos bem. Eles são meus irmãozinhos e nós temos muito amor uns pelos outros."
(BLOG DO NICK)
Mas antes, ele aparecerá na celebração de gala no dia 14 de novembro que marca o 10º aniversário da peça na Broadway, compartilhando a festa com estrelas como Bebe Neuwirth, Ann Reinking, Melanie Griffiths, Ashlee Simpson e Brooke Shields.
"É uma honra apenas estar no mesmo palco que essas pessoas", disse Richardson por telefone de sua casa perto de Lexington, Ky. "Eu olho pra essa lista e penso: Kevin, o que exatamente você fez para acabar batendo os cotovelos com estrelas como essas?"
Sua humildade é encantadora, especialmente quando expressada em sua baixa e sussurrante voz, mas ignora o fato de que por 13 anos ele foi um dos integrantes de uma banda que vendeu mais de 75 milhões de cópias com seus 6 álbuns.
Em 23 de Junho, ele anunciou sua saída do grupo, "Para partir pro próximo capítulo da minha vida."
Ele só fez uma breve declaração a respeito e manteu seu silêncio apesar da especulação de seus devotados fãs.
Então porque Kevin decidiu deixar o grupo?
Após uma longa pausa do outro lado da linha, tão longa na verdade que parecia que a ligação tinha caído, ele responde.
"Eu estava em um ponto em minha vida em que eu queria examinar todas as coisas que fazem parte do Kevin Richardson. Você pode ver que eu não sou como muitos em show business. Eu não sou o tipo de pessoa que faz muitas coisas ao mesmo tempo. Quando eu me comprometo a fazer alguma coisa, eu comprometo 100% e foi o que eu fiz quando era um dos Backstreet Boys."
Mas haviam outros aspectos da minha vida, outros sonhos e desejos que eu estava ignorando.
"Mas não é difícil fazer com que ele nos diga que sonhos são esses. Kevin já montou sua própria produtora para ajudar novos talentos; seu envolvimento em várias causas ambientais é bastante conhecido e – em uma nota mais pessoal – ele e sua esposa de 6 anos, Kristin Willits-Richardson, "querem começar uma família."
E agora ele estará voltando a usar o costumeiro sapato de couro de seu personagem Billy Flynn, um advogado malandro, na peça Chicago. É um papel que ele já interpretou antes (na Broadway em 2002 e em Londres no ano seguinte), mas ele acha que só tocou a superfície.
O "Billy sabe como jogar," diz ele discutindo o caráter de seu personagem como se fosse um amigo do próprio. "Ele está nesse meio por tempo suficiente pra aprender a manipular o sistema."
E como ele faz isso é o "típico drible daqui e dali pra causar confusão em seu favor," mas Richardson se preocupa em usar a mesma jogada frequentemente.
"Eu acho que nós podemos receber atenção demais hoje em dia," ele lamenta. "Você vê isso em todo lugar ultimamente; não é só em show business, é em Wall Street, em Washington. Acaba atrapalhando verdadeiros talentos.
"Richardson soa como se estivesse falando por experiência própria, e de certa maneira, ele está.
Kevin nasceu no dia 3 de Outubro de 1971 em Kentucky e cresceu numa fazenda perto da cidade pequena de Irvine. Na verdade, ele viveu literalmente em uma cabana de madeira até sair de casa quando tinha 18 anos.
Quando pergunto sobre suas lembranças mais vívidas de quando era criança ele responde sem exitar.
"Música. Música esteve presente desde o início. Parece que cantei minha vida toda. Minha mãe sempre amou música gospel, e o meu pai gostava de escutar George Jones e Merle Haggard. A primeira vez que eu me apresentei de verdade foi em um musical de igreja quando eu tinha 5 anos. Eu estava com tanto medo, acabei chorando e corri do palco".
Mas essa foi a última vez que isso aconteceu. Quando Richardson começou no Ensino Médio, encontrou uma professora à quem ele ainda refere com quase reverência "Senhorita Kathy Butler," que o dirigiu ao programa teatral.
"Eu fui picado pelo mosquito do teatro", ele diz rindo, "e foi muito divertido." Em uma profética escolha, seu primeiro papel foi Conrad Birdie, um galã rock 'n' roll inspirado por Elvis Presley que levava todas as meninas à loucura em Bye Bye Birdie.
"Eu não sabia que isso iria acontecer comigo um dia," insiste Richardson. "Eu não pensei que fosse possível. Mas eu tinha certeza que se acontecesse eu iria aproveitar pra valer."
Após o Ensino Médio, ele foi para Orlando, Florida, "para ir atrás dos meus sonhos" e acabou indo trabalhar no parque de diversões Disney World, como "Aladdin, Príncipe Eric e uma das Tartarugas Ninjas, se você pode acreditar."
Mesmo nessa época, ele alimentava seu hábito teatral, se apresentando durante a noite em restaurantes teatrais como o jovem romântico em Barefoot In The Park (Descalço No Parque).
Tudo isso mudou, no entanto, no dia que ele audicionou para uma nova boy band que estava sendo formada, que acabou sendo nada mais nada menos que os Backstreet Boys. Mas não é do dinheiro, da fama ou das fãs histéricas que ele menciona com nostalgia."
A parte mais divertida foi a 'subida', o esforço, o começo. Você está experimentando coisas pela primeira vez. É você contra o mundo todo. Quando você realmente conquista o que quer, é meio estranho, mas não é tão excitante como você pensou que ia ser".
Depois de tudo ser dito e feito, Richardson já tinha dividido 13 anos de altos e baixos com os Backstreet Boys e muitos se perguntam se o resto do grupo se encontra resentido com sua saída."
De maneira nenhuma. Eles entendem totalmente a minha posição," diz Richardson. "Não tem nenhuma briga entre a gente. Estamos bem. Eles são meus irmãozinhos e nós temos muito amor uns pelos outros."
(BLOG DO NICK)
0 comentários: