terça-feira, outubro 06, 2020

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Resumão com revelações Bombásticas - Tradução Podcast #teamprettymissedup com a participação da Rochelle


  


Como o Podcast é enooooooooorme, reunimos as partes e falas para vocês pegarem a essência do podcast:

AJ: Introduzindo o podcast com o “Vin Diesel”, versão careca do AJ. Com princesa Jasmine e René, que não é tão conhecido. Essa versão do “Vin diesel” dançando Aladin, vai ser melhor ainda quando tiver que incorporar o Samba.
René: AJ estava melhor nesta semana.

Cheryl: As notas 7 foram boas, mas é melhor ir conquistando as notas com o passar do tempo, do que subir de mais, e cair as notas.

AJ: Eu pude desejar para o gênio o fim da pandemia, ou algo pra minha família, e eu desejei notas 8 hahaha!

Cheryl: Você respondeu muito rápido, foi honesto. Eles não queriam ver você chorando de novo.

AJ: O outro candidato que chorou bastante, porque lembrou dos esforços da família para que ele seguisse o seu sonho e chegasse às Olimpíadas.

Cheryl: A parte do vídeo que eles mostram antes de a dança começar eu acho que é mais importante, porque é ali que mostra a nossa evolução, os bastidores, a luta do artista. É dali que vem os votos.


AJ: Cheryl, qual foi a sua dança favorita, sem ser a nossa?

Cheryl:  Nenhuma coreografia se destacou pra mim, alguns receberam notas baixas. È importante usar sapatos de dança, e muitos ali nunca usaram e se recusam a usar, como o Nelly, mas isso atrapalha. Pasha está dançando muito, com muita técnica. Samba e rumba são as danças mais difíceis.

AJ: Se você não tem experiência com dança, e você está tentando tudo para conseguir melhorar o que você não está bem, algumas críticas podem ser mais pesadas.

Cheryl: Sempre vai ter aquele personagem controverso que vai ser receber uma série de críticas. Os jurados estão assumindo alguns papeis também, para que cada um possa julgar um aspecto das danças de salão.


René: Eu adoro que neste podcast as pessoas podem conhecer vocês, saber os bastidores, coisas sobre a história de vocês, porque vocês falam abertamente de vocês.

Cheryl: Eu adoro que aqui eu posso mostrar como eu realmente sou. Eu tenho um humor específico, eu passo a imagem de uma pessoa rígida, e eu sou mais sarcástica, e assim eu não fico tão editada.

AJ: No começo da carreira eles diziam tudo que a gente tinha que fazer. Eles diziam que não podíamos contar se tivéssemos namoradas, o jeito que deveríamos nos comportar, as cores todas combinando. E agora eu posso mostrar um outro lado meu, quem eu realmente sou. O que não é fácil de mostrar quando a gente está em um grupo, ou time de futebol.
E num show desses a gente acha que não conseguiria conhecer alguém direito, mas através disso nós conseguimos. E no DWTS nós formamos uma família, estamos convivendo e conhecendo uns aos outros.

Cheryl: O meu humor é tão específico e seco, que as vezes até meus amigos próximos não entendem.

René: eu adoro esse tipo de humor, é muito parecido ao nosso.  As pessoas enxergam só o lado celebridade, o lado conhecido, e fica um mistério sobre o que realmente somos. E aqui no podcast é possível mostrar isso tudo. E as pessoas estão dizendo que estão adorando ouvir vocês neste podcast.
Parece até que foi combinado, porque no nosso podcast a gente fala sobre estar sóbrio. E o Dax Shepard também fala isso no podcast dele.

AJ: A minha esposa Rochelle adora também, e ele vai estar com a gente depois. Adoramos ele como ator e como ser humano. Os episódios sempre tem algo sobre reabilitação. E ela disse que eu e o René devíamos fazer um podcast para ajudar outras pessoas, falando sobre varias coisas. E quando desenvolvemos o projeto, saiu o podcast, e eu ainda descubro que minha parceira de dança também teria conteúdo para falar sobre esse assunto. E isso torna o podcast um aprendizado para todos nós.
René: Eu acredito que nada acontece por acaso. Vocês tiveram suas jornadas, você parou de beber. E a 

Rochelle mandou mensagem para nós dois falando que o Dax tinha tido uma recaída. E tudo isso é uma doença. No meu processo eu também tive recaídas, eu fingia que ainda estava sóbrio. Eu achei que nem merecia um bolo pelo meu aniversário.

AJ: Eu e os meninos íamos fazer um show, e na área VIP para os convidados, e 10 minutos antes do show, e vi que eu estava a mais tempo recuperado do que ele, e nisso eu fiquei paralisado, e tive que fazer o show assim apavorado.

René: A parte mais importante é ser honesto, deixar as mentiras de lado, ser humilde e assumir que temos recaídas.

AJ: quando a gente descobre que uma pessoa que usamos de inspiração tem recaídas, afeta a gente, porque a gente quer modelar aquela jornada de recuperação da pessoa, mas a gente não quer acreditar mais que isso é possível.  Se torna pessoal esse acontecimento.

Cheryl: Eu também levo pra esse lado.

René: E quando a pessoa teve recaída, mas finge que isso não aconteceu, a gente faz a mesma coisa. Eu estava indo pras reuniões fingindo estar sóbrio, e depois comecei a ficar com vergonha. E eu dizia pra minha esposa que ia pras reuniões, mas parei de ir, ia para um bar.  Eu encontrei um cara que eu estava ajudando na recuperação, e ele me viu e não acreditou. E é o que o AJ falou, a gente se torna inspiração, mas quando tempos recaídas isso cria um enorme problema. É difícil acreditar, e você não quer acreditar.

Chreyl: você se torna parte da vida das pessoas.

AJ: Eu ia para umas reuniões em que o Dax estava. 
Os meninos perguntavam pra mim quantos dias eu tinha sóbrio, e eu respondia, mas eles mesmo não acreditavam, porque sabiam que não era verdade. E eu ficava com vergonha.

Cheryl: O que leva a recaída?

AJ: qualquer coisa. O transito, uma briga. Qualquer coisa me fazia ter uma recaída. Se você não faz nada, não fala com alguém você acaba fazendo!

René: Meu mentor disse que eu teria que ir as reuniões só duas vezes: Quando eu quisesse ir, e quando eu não quisesse.
Para a recuperação é importante assumir o que você faz e aceitar isso. As vezes acontece. Quando eu perdi o respeito pela sobriedade, era só questão de tempo até a recaída acontecer novamente.

AJ: é uma bomba relógio, porque se não estamos cientes do que estamos fazendo, e sabemos que quando começamos não conseguimos parar, isso vai acontecer a qualquer momento.

René: A gente se ajuda. A gente liga um para o outro, vê como o outro está. Porque no alcoolismo tende a pessoa se sentir sozinha, e nisso é bom ver como o outro está sentindo, para que a pessoa não tenha recaídas e simplesmente desista de si mesmo. E é pra gente não se sentir sozinho. E lembrar sempre que não somos pessoas ruins tentando se dar bem. Somos pessoas que estão doentes, querendo ficar bem.
Isso pode acontecer como todo mundo. Não há julgamentos.

Cheryl: as pessoas ainda não entendem e não aceitam que o alcoolismo é uma doença.
René: Eu já não acreditei uma vez. Achava que era uma desculpa. E nisso fazem piada, ou não acreditam.

COMERCIALLLL

AJ:  “Monkey” Bem vinda Rochelle.

René: estávamos falando do Dax e o AJ contou sobre a ideia do podcast e das coincidências.

Rochelle: o do Dax é o único podcast que eu ouço até agora. E eu ouvia dinâmica e parecia a de vocês dois e foi isso que eu pensei.

René: e aqui estamos. E você se imaginou sendo uma convidada?

Rochelle: Achei que uma hora eu seria.

Cheryl: eu tenho um monte de perguntas pra Rochelle. Como vocês se conheceram?

Rochelle: A gente se conheceu em um bar que eu servia as mesas, através de um amigo nosso que foi me contar quem ele era. Eu achei ele bonito, gostei das tatuagens. Mas eu não tinha ideia  de que ele era um BSB. Trocamos telefone, ele me chamou pra ver um filme na casa dela.

Cheryl: estranho né

Rochelle: eu acabei namorando outro cara, mas depois nossos caminhos se cruzaram novamente e começamos a namorar.

Rochelle: Nós nos encontramos porque eu era dançarina, e em uma festa de fantasia, o René tava lá com o Kevin e a gente acabou se esbarrando. Eu tinha uns 19 anos. 

René: você poderia ter sido uma excelente dançarina.

Cheryl: O AJ sempre foi sensível e aberto com os sentimentos?

Rochelle: sim, bastante. Mas esta sempre na defensiva também.

Cheryl: E ele é controlador sobre si mesmo?

Rochelle: Com certeza. Principalmente quando ele não sabe o que fazer.

AJ: Eu quero fazer as coisas do meu jeito. É muito difícil pra mim deixar as coisas simplesmente acontecerem, sem eu ter o controle sobre elas.

René: Pra balancear tudo isso, o AJ é a celebridade menos celebridade que eu conheço. Ele não fica falando dele como artista, ou da vida como um BSB.

Cheryl: você não confia em você pra confiar em mim.

Rochelle: O que eu faço o dia todo é cuidar de três crianças. Ava, Lyric e AJ. Eles só sabem me mostrar passos de dança. E vocês foram incríveis hoje. E achei que as notas 7 foram baixas.
Cheryl: é bom irmos assim e ir crescendo ao longo das semanas
.....

René: Rochelle devia ganhar um premio, por aguentar tudo que ela passa com o AJ. Como é viver com uma pessoa que não mostra o que realmente esta acontecendo. Como foi diferente dessa vez que ele disse que ficaria sóbrio.

Rochelle: Estamos juntos há uns 11 anos.  Eu estive com ele em todos os momentos, altos e baixos. Eu quando o conhecia eu sabia que ele tinha ido pra reabilitação. Uma vez uma amiga me perguntou se ele ia no banheiro muitas vezes, e deixava a torneira aberta e eu achava estranho. E aí que me contaram que é que ele usava cocaína. Eu consigo rir disso agora, mas na época foi difícil.

AJ: eu ainda deixo a torneira aberta mas é pra assoar o nariz.

Rochelle: Era tudo novo pra mim. Ele e o René não estavam próximos, estavam brigados. E a gente tinha acabado de iniciar o namoro. E ele dizia que não bebia mais Jack daniels, que era só vodca. E eu abria os bolsos dele e jogava as drogas e tudo fora.

Cheryl: como você reagiu quando viu pela primeira vez?

Rochelle: foi uma vez só na minha frente, e eu achava que era algo que não era frequente, era diário. E chegou ao ponto de a gente receber amigos em casa, e ele ia na cozinha e eu ia atrás tentando ajudar. 

René: a doença de vício é tão ruim. As vezes a gente aponta nas pessoas, coisas que nós mesmos fazendo. A gente fala isso das pessoas “normais”. É como ir a um restaurante, descobrir que é alérgico a frutos do mar, passar mal ir pro hospital e quando sair de novo, falar que quer comer isso de novo.

Rochelle: é exatamente assim! É uma doença como qualquer outra. As pessoas tem que se abster das coisas das quais elas tem o vício, mas não conseguem, e tentar se autossabotar sempre.

AJ: e isso acontece com ela quando ela come açúcar. Eu sei que ela passa mal. Mas é o mesmo que ela passou comigo várias vezes. E eu imagino o que ela passou comigo.

René: algo fica chamando a gente, e é uma tentação que a gente precisa resistir. Eu falo com as pessoas que estão tentando ficar sóbrias, e não dá pra deixar as coisas perto da gente ou no alcance da nossa mão. É tudo ou nada.
E Rochelle, desta vez eu pude sentir a diferença quando ele me procurou, e queria saber se você sentiu isso também...

Rochelle: com certeza.

Cheryl: Há quanto tempo você esta sóbrio?
Quase 10 meses.

Rochelle: e esse é o tempo MÁXIMO que ele já ficou sóbrio desde quando começamos a namorar.  Teve um dia em Vegas que ele foi pra casa depois do show da Shania e ele estava fedendo, e deixamos de ir na casa de um amigo porque eu não ia sair com ele daquele jeito. E a Lyric nossa filha disse algo pra ele.

AJ: Ela disse “Você não está cheirando como o meu papai!”

Rochelle: Foi difícil e ele cheirava estranho. Eu nunca fiquei vigiando ele, e tudo mais, eu sempre respeitei isso.

Cheryl: Voce sempre sabe quando tem algo acontecendo né?

Rochelle: 100% eu sempre sei.
É sempre estranho, porque a gente nunca sabe o que vai acontecer. Tiveram momentos piores que falamos coisas para os familiares e amigos, o que magoou pessoas.

Cheryl: vocês já terminaram?

Rochelle: Não. Tivemos momentos muito difíceis e eu quis desistir, mas fizemos terapia, mas nunca terminamos.  E René, quando ele estava em turnê na América do Sul com os meninos e com a equipe, e a gente se ligava todos os dias e eu percebi uma diferença nele, algo estava diferente. E quando ele veio pra casa, e teve o isolamento/lockdown e vocês iniciaram as reuniões e eu achei que terminaria logo. Eu achei que não iria durar.

René: as reuniões de AA pelo Zoom. Do nada ele de Aladin fazendo ligação pra gente para não perder a reunião, eu não acreditei. Nunca imaginei que ele participaria assim, tão comprometido. Teve a situação da jaqueta em Vegas.

Rochelle: Vegas foi difícil. É todo o ambiente. Eles tiveram a residência com maiores Vegas, mas foi um desastre.

Cheryl: certamente, mas era algo necessário.

René: mas tudo importa se você realmente quer aquilo ou não, não importa tanto a situação, o artista ou o ambiente. O programa me ajudou muito, e eu não tive mais recaídas.
Eu até viciei no poker. Mas eu tive que chegar a um certo ponto pra conseguir entender que eu queria aquilo.
Um dia o AJ apareceu atrás de mim e disse: Eu QUERO PARAR, EU FAÇO QUALQUER COISA PRA PARAR!
E eu falei pra testar ele: esteja na minha casa amanhã as 6 da manha!

Cheryl: AJ, o que te fez tomar essa decisão?

AJ: Quando eu ouvi o que a Lyric disse, me doeu muito. A Rochelle sempre disse pra mim desde a Ava,  “quando tiver bêbado ou não venha para casa, ou então você vai entrar mas não terá contato nenhum com ela, não vai beijar, não vai por pra dormir nem nada”! Então, minhas filhas nunca me virão bêbados. Então quando elas sentiram esse cheiro, foi terrível pra mim e doeu muito, me fez pensar. 
Porque a Rochelle e eu sempre nos comunicamos. Mas com as crianças, elas não poderiam entender. E eu não queria que elas me vissem daquela maneira.

Cheryl: Eu dou graças a deus quando meus pais separaram, porque se eu crescesse naquele ambiente, vendo meu pai como ele ficava talvez eu não teria essa vida hoje.
Rochelle: Exatamente. E ele nunca bebeu ou usou drogas perto das meninas, isso nunca aconteceu eu nunca permiti. E ele não era permitido voltar para casa. Eu defini que ele não deveria voltar pra casa, e eu não ia pegar as coisas e sair com as meninas porque o papai estava ruim, ele que tinha que se resolver com suas coisas.

AJ: e quando eu tive minhas noites terríveis em Vegas, mesmo bêbado nos Shows, eu comecei a pensar se realmente queria aquilo pra mim mais.

René: Ele começou a perceber que a Rochelle poderia ter facilmente uma vida sem ele, com as meninas. Então isso o fez perceber o que ele perderia se continuasse.

AJ: eu estava chorando LITROS, 30 minutos antes do show, e eu disse pros meninos ainda preso dentro do meu carro que eu tinha que ir pra casa salvar meu casamento. E eles do lado de fora tentando me fazer esperar, fazer o show, e depois ir pra casa, tentando me acalmar e eu chorando inconsolável. Eles sabiam que eu estava drogado. Falaram para eu “segurar o forninho”!

Rochelle: No começo de 2017 quando a Lyric ia nascer. Eu estava sozinha, e deixei ele pra lá e segui com o que eu tinha que fazer.
AJ: Isso é parte do processo. Quando a Lyric nasceu ao invés de ir pra casa, eu fui pro lobby do hotel, fiquei TRÊBADO. No nascimento da Ava eu estava, mas da Lyric eu não estava. Eu estava com medo, e isso não justificativa.

René: ele ainda não tinha alcançado ainda o estagio de “quero melhorar”. Ele ainda estava tentando encontrar formas de se safar das coisas que ele fazia, e se livrar da culpa.
Eu lembro da gente conversar sobre isso. A gente queria acreditar na nossa própria verdade. Você não é honesto, e tenta fazer as pessoas acreditar em algo que não é real.
Quando ele bebia, ele pensava, “é o nascimento da minha segunda filha e eu aqui, eu sou um bosta. Preciso beber mais para parar de me sentir assim”!
Já a gente lendo junto e lutando junto, a gente busca forma de sair disso. E a gente precisa QUERER MUDAR!
E foi o que eu fiz ao falar pra ele, esteja na minha casa as 6!
Ele já disse isso antes, mas vamos ver. E ele chegou lá as 5:30.

AJ: E eu detesto atrasar. Eu queria colocar minha vida nos trilhos.

René: Ele trouxe livro, caneta, e começamos. E desde aquele dia eu percebi a diferença. E sei que você percebeu também Rochelle...

Cheryl: Eu sempre falo pra ele participar das reuniões mesmo que estejamos ensaiando.

AJ: Ela me ajuda muito, ela fala pra eu ir participar.

Rochelle: Se ele não tivesse bem, ele não estaria participando do programa.

AJ: Como eu disse antes. A pessoa que eu mais temia em ser honesto era minha esposa. Mas hoje em dia eu consigo. Antes mesmo um tênis, eu escondia que não tinha comprado. Mas sei o quanto isso é importante. É importante ser HONESTO. É maravilhoso como é importante, e como as coisas são mais fáceis e leves. Mas tipo, foram 11 anos pra chegar nisso.

Cheryl: Eu quero ser sensível. Se eu falar algo que não devo por favor me diga.

COOMERCIAL...


AJ: Nós vamos contar pra vocês sobre a história da Jaqueta jeans;
Rochelle: Foi novembro de 2018, quando a Califórnia estava pegando fogo, a gente saindo da casa evacuando a casa, sem levar nada, nenhum item ou mala com a gente. A gente não sabia o que seria da casa, e nós íamos para o hotel, e o AJ estava tão disperso. E quando chegamos ao hotel ele já dormiu, e no dia seguinte ele tinha que ir pra Vegas.
E ele foi, e eu mal vi. Ele ia me ligar depois do show. Ele me ligou depois do show no dia seguinte super cedo (meio dia) e eu já imaginei que ele não estava bem: E ele disse “O fogo ta me perseguindo em tudo que é lugar”
E eu disse: Como assim?
E ele disse: Eu estava no quarto, e a minha jaqueta jeans começou a pegar fogo.
Quando eu atendo o telefone eu já sei se ele ta bêbado ou não.
E eu pensei: O que ele tá pensando??
Ele me ligando pra falar besteira, bêbado ou alto, sendo que nem sabemos se temos uma casa ainda ou não.. 

AJ: A jaqueta pegou fogo, eu joguei ela no chuveiro. Eu estava bêbado, e estava com um cigarro. E nisso deixei juntas e fui no banheiro, Voltei, peguei os dois e fui pro quarto, ai o cigarro pegou na jaqueta e pegou fogo. Eu fui lembrando aos poucos.

Rochelle: Você jurou que ela pegou fogo sozinha. Não vou lidar com isso agora, e eu desliguei. E desliguei. E ele tentou me ligar mais 100 vezes.  Eu precisava sair pra comprar roupas, fraldas e etc... estávamos sem nada.

René: Ele me ligou. Ele nunca me ligou bêbado, era sempre depois que as coisas acontecia. Essa foi a primeira vez, e ele me disse que precisava de ajuda, que a esposa ia deixar ele.  E ele me disse que a jaqueta tinha pego fogo. E ele disse “não fiz nada, e ela pegou fogo”. E eu perguntei quanto você bebeu? E ele disse que não tinha bebido quase nada...
E ele estava aterrorizado de ter ido longe demais, e a gente estava saindo de casa por causa do fogo também.


Cheryl: Rochelle você é uma mulher incrível, você aguentou e passou por muita coisa. Você tem meu respeito, e ele tem muita sorte de ter você!

René: O AJ te ama muito, e não estou tentando ajudar.
Rochelle: eu sei disso. Eu acho que ate então ele não estava preparado para estar sóbrio, e eu não estava pronta para deixar ele.  E agora finalmente estamos em um caminho diferente, bem melhor.

Cheryl: Eu tenho vicio também. Eu gosto da adrenalina. É como se do nada tudo parasse na montanha russa, é por isso que gosto da dança.

René: Eu estou muito feliz de ver vocês juntos, e ver que as coisas estão melhorando. A sobriedade no inicio é a pior parte, mas depois melhora. O primeiro ano, você ainda tem insegurança, quer encontrar o seu equilíbrio.
É muita insegurança. E eles dizem pra não fazer grandes coisas neste inicio.

AJ: e eu entro no Dancing with the stars hahaha.
Quando Ava nasceu eu estava sóbrio por 60 e poucos dias...

Rochelle: eu devo muito a sua esposa René, porque ela me levou as primeiras reuniões que ajudam pessoas a lidar com as pessoas com vício e  eu chorei horrores, não estava preparada para compartilhar as coisas com as pessoas, mas eu percebi que aquela era a minha realidade e que aquelas pessoas me ajudariam.

Cheryl: E é por isso que estamos fazendo esse podcast, para ajudar as pessoas que talvez não saibam o que fazer, quem procurar. Esta é a razão. E muito obrigada por compartilhar tudo isso com a gente Rochelle.

René: Eu concordo com tudo. As pessoas querem entender quem são, qual seus problemas... E eu acho que a Rochelle merecia uma fanfarra, prêmios, palmas.. um desfile.

AJ: eu queria dizer antes de terminar, eu queria perguntar uma coisa que os produtores me enviaram pra te perguntar. Eu selecionei uma: Beijar, Casar ou Matar. Com quem você faria o que?

Rochelle: Eu beijaria o Howie, porque ele tem os lábios mais bonitos. Eu fiz a maquiagem de todos eles por isso sei disso. Eu casaria com o Kevin, e eu mataria você!

AJ: você com certeza faria hahaha!

Cheryl: eu ajudaria!

AJ: eu te amo.

Cheryl: você pode me ensinar a maquiar.

Rochelle: Boa noite.

Cheryl: AJ você é tão sortudo.

René: Você tem sorte, Rochelle nem tanto. rsrs

AJ: Quero agradecer a minha esposa por tudo, não sei como ela faz isso, mas ela faz e com classe. Agradecer a todo mundo, a equipe, a minha parceira. Agradecer ao René. E todo mundo, fiquem fortes!

Tradução by Mayara Elisa

6 comentários:

  1. Amei foi incrível saber de como aconteceu com o nosso Aj,que bom que ele está bem,tbm como uma mulher daquelas a Rochelle não é fraca não é uma grande mulher👏👏👏feliz por saber que eles estão super bem e vivendo e aprendendo cada vez mais com a vida😀😀

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  2. Amei mesmo de coração 😍 valeu may pela tradução vc é demais amiga 👏👏🙏🙏🙏

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  3. Meu Deus chorei horrores aqui. Só quero q ele fique bem, ele é meu favorito, o amo muito e temos tantas coisas em comum. Que bom que a Rochelle existe na vida dele. Eu me vi na história dela, passei por algo bem semelhante, mas no meu caso não deu muito certo :(. Torço para que ele possa se livrar disso logo. E pelo amor de Deus alguém da um prêmio pra essa mulher 👏👏

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  4. Obrigada por dividir e traduzir .Jujubapp

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  5. GENTE! Tenho lido mais sobre o AJ ultimamente porque ele sempre foi o meu favorito. Acabei de saber do podcast e acabei de encontrar a página de vocês! Valeu demais! Torcendo do fundo do meu coração para ele superar isso. Sem dúvidas a Rochelle merece todos os prêmios por aguentar essa barra. O que eles estão fazendo nesse podcast é utilidade pública. Curti muito! Obrigada pela tradução! ;-D

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