domingo, fevereiro 01, 2015

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[Tradução de Matéria] Os Backstreet Boys se abrem sobre seu inicio “manufaturado” em um novo documentário.


Vamos voltar para 1994. Grunge e o rap gangsta dominavam a MTV – música que alegava ser corajosa e honesta. Ainda naquele ano em Orlando longe de Seatlle, um artista chamado Lou Pearlman selecionou cinco rapazes, com idades entre 14 a 21, para formar os Backstreet Boys. Seus primeiros shows eram em ginásio de escolas públicas que eles iam de trailer. Até o final da década os Backstreet Boys derrubariam as paradas da Billboard e inaugurariam um novo milênio com um pop esfregado. Até esse momento eles venderam 130 milhões de álbuns, eles não são de longe meninos, mas homens, ao mesmo tempo cientes que suas rotinas de coreografias eram totalmente chatas, mas justificadamente defensivas dos longos e duros anos investidos em seu sucesso.
Os críticos os chamam de falsos. Mas o esforço foi verdadeiro. E ei, até mesmo Tupac tinha mais experiências de balé do que os tolos. “No inicio, foi manufaturado, sem duvida,” Nick Carter admite o baby de olhos azuis do grupo. Mas não como Pinocchio. Ele foi manufaturado, e ele os tornou em garotos reais.


Hoje os Backstreet Boys tem barba, esposas, filhos e um desejo de provar para o público que eles são músicos de verdade. E eles não foram o tempo todo. De maneira simplória eles raramente usavam os instrumentos no palco, os rapazes podem cantar e tocar. É um sinal dos momentos Auto-Tuned que somos surpreendidos por suas habilidades. E esta surpresa é porque Stephen Kijak tem um inesperado e cativante documentário,  Backstreet Boys: Show 'Em What You're Made of.

Show 'Em What You're Made of é para fãs, para haters e agnosticos – para pessoas (incluindo eu) que não sabe o nome dos cinco rapazes com quem acidentalmente troca com os rapazes dos rivais *Nsync e devotos que se emocionam com a turnê da infância do Carter (o galã), Brian Littrell (o cantor de destaque), Howie Dorough (cujo título Brian usurpou), AJ McLean (o cara duro) e Kevin Scott Richardson (o estadista mais velho).
Kijak que anteriormente dirigiu o doc. dos Rolling Stones e o ícone Cult Scott Walker, tem uma visão clara sobre a boy band mais vendida da história. Ele conta entre sua trajetória para a fama durante o passado e presente quando, 20 anos após Pearlman ordenou-lhes através de exercícios sem fim, eles estão reconectando para gravar um novo álbum e vendo se seus joelhos de meia-idade podem lidar com outra turnê mundial.
Kijak gosta dos meninos. É impossível não gostar. Eles foram os primeiros a admitir que eles eram do tipo chatos. O documentário não é para acariciar os seus egos. Em vez disso é um passo ao passado para justificar suas carreiras. Os meninos se debocham sem remorsos - e porque são homens casados e tem idade pra PG fandom, eles podem finalmente compartilhar sobre tudo o que marcou sobre as groupies, especialmente durante os primeiros anos de beijação na Europa, onde a dança de chão nunca saiu de moda. Richardson brinca que ele aprendeu em alemão "Você vai me dar uma chupada?" 
Em 1996 o álbum de estréia foi triplo de platina no exterior, mas nunca entrou para as paradas americanas. De volta para casa os seus amigos não achavam que eles lotavam estadios na Suécia. Mas os americanos entenderiam quando o segundo disco Backstreet´s Back, tornou-se o 10º álbum mais vendido dos anos 90. Não que os meninos tenham visto muito dinheiro. Pearlman desviou muito de quando eles estavam no topo, e eles tiveram que pagar 27 mil dólares para ter sua liberdade de volta. Mesmo assim, eles ainda não conseguiram escapar dele. Pearlman usou o dinheiro deles para lançar o *Nsync, seus maiores concorrentes, forçando eles a competir com os clones que eles involuntariamente fundaram. 
Quinze anos depois, as traições de Pearlman ainda os assombram. Ele foi o pai substituto – ou, realmente, mais como um tio desprezível – que os deixavam na festa e assistia pornô na sua mansão de 15 mil metros quadrados, que ele comprou em parte com $300 milhões dos seus investimentos fraudulentos. (Adolescentes como eles eram, o que mais impressionava os meninos era que Pearlman tinha uma máquina de Coca-Cola de garrafas de vidro). Outro aspirante a estrela acusou Pearlman de pressioná-los a favores sexuais. Nenhum dos Boys assumiram isso. Eles ainda parecem assombrados com essa meia década com ele. Hoje com Pearlman na cadeia até 2029, Kijak os seguiram enquanto eles romperam com sua antiga propriedade e passava pelos corredores sacudindo alguns fantasmas.  
Como Pearlman, eles já foram propriedade de Orlando, alugando os becos do local para tira de boliche e cheirando cocaína como se pudessem festejar o seu sofrimento adolescente procurando. (não entendi) Os bons tempos tiveram um preço. Quando Littrell submeteu a uma cirurgia no coração em 1998, a gerência do time Backstreet´s Back não iria atrasar a turnê mundial. Littrell encolhe os ombros. “Nós eramos uma grande pilha de dinheiro que eles iriam tirar um pedaço”. 
Após Lou, os Backstreet Boys foram forçados a encontrar sua própria voz. Após a fama, eles encontraram novamente. Mas Show ’Em what you´re made of convincentemente argumenta que esses meninos-homens tem algo a dizer sobre a instabilidade de fato – alguma coisa que eles conhecem mais sobre os homens jovens do que qualquer um dos céticos que os dispensaram por dançar em uníssono. A parte mais difícil será convencer as pessoas a ouvir.


Thanks Tradução:Colaboradora Joelma Martins

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