sexta-feira, maio 17, 2013

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[Matéria da Revista Rolling Stone] Perguntas e Respostas com o Backstreet Boys sobre fãs, novo álbum e tour



Backstreet Boys procuram fãs “saídas do armário” (novas fãs) com o novo album e turnê
Os cincos novamente reunidos procuram o controlo da criação com “In a world like this”.

Pela primeira vez desde que Kevin Richardson deixou o grupo em 2006, o grupo voltou a reunir-se como quinteto com o seu novo album “I a world like this”, que será lançado a 30 de Julho. É uma altura fantástica para o grupo que celebra o seu vigésimo aniversário com uma digressão que começa a 2 de Agosto em Chicago.
A lista de músicas da turnê vai estar cheia das músicas preferidas das fãs; o grupo disse à Rolling Stone que vão tocar todos os êxitos dos últimos 20 anos. Contudo, no que diz respeito à gravação do último album, os cinco quiseram demonstrar a sua independência e maturidade; eles falam em coisas como a paternidade, visto que quatro membros da banda são pais. A batida e melodia sugerem um pop familiar em músicas como “Show ‘em what you’re made of” e ritmos da música de dança da moda em “In your arms”.
 

Os membros AJ McLean e Howie Dorough estavam bastante entusiasmados por falarem com a Rolling Stone sobre a viagem a Londres que moldou este album, quebrando com coreografias antigas e como  A tribe called Quest (grupo de hip hop) e os Metallica influenciaram o documentário dos BSB.

Falando do processo de escrita deste album; foi diferente de albuns anteriores.


AJ McLean: Absolutamente. Desde que obtivemos o controlo criativo, decidimos comandar este navio e todo este processo começou à um ano em Londres com Martin Terefe. Passamos três semanas a viver numa casa juntos. O Kevin tinha voltado ao grupo e ele esteve como que a reconectar-se com todos e isso foi um ótimo processo criativo. E escrevemos cerca de 22 músicas; nem todas vão ser usadas, mas continuamos a escrever e escrever e escrever. Tinhamos quatro quartos onde escreviamos e iamos saltando de uns para outros. Escreviamos sobre o que queriamos naquele dia ou o que estavamos a sentir. E o album partiu daí e isso foram os catalizadores para que o album seja muito pessoal. Duas ou três músicas não foram escritas por nós; o resto foi escrito por nós com outros compositores e produtores e estamos muito excitados por termos tido tanto controlo criativo.


Howie Dorough: neste album o Kevin voltou e disse “Passaram-se vite anos, as nossas vidas mudaram e não só as nossas vidas, mas também as vidas das nossas fãs mudaram. E temos muito mais sobre que falar: nós crescemos, as nossas fãs cresceram. Quatro de nós têm filhos, quatro de nós somos casados, o Nick está noivo, temos muito mais sobre que falar agora”. E foi o que fizemos neste album: no que toca à escrita, tocamos nesses assuntos e não pusemos limites sobre até onde queriamos ir com a nossa música. Nós aceitamos o desafio, mesmo que tenha sido uma viagem até Londres, em Julho passado… Já não viviamos uma situação como essa à 12 anos, se tanto. Mas tivemos uma oportunidade de nos aproximarmos outra vez, falamos e escrevemos livremente. Eu penso que isso tornou o album mais pessoal, de certeza.


Como é que mudaram as interações entre os cinco depois de tanto tempo separados?
 

Dorough: quando o Kevin deixou o grupo à seis anos, nós os quatro tivemos que nos unir e continuar. Olhando para trás, o Kevin era o lider, por isso quando chegou a altura de ficarmos sozinhos, tivemos todos que trabalhar juntos. Tornou-nos realmente fortes, por isso quando o Kevin voltou, todos nós tinhamos mais a dizer nas decisões. Todos nós ficamos a conhecer melhor não só o negócio como, também, aprendemos a fazer um show fantástico e mais adulto. Por isso, com o Kevin de volta ao grupo a dinâmica é diferente. O Kevin é um trabalhor árduo e perfecionista, mas agora somos os cinco assim. Penso que agora elevamos a fasquia em tudo o que fazemos.

No que toca à escrita, existem momentos de que se orgulhem?


Dorough: Quando fomos a Londres, eu não sabia o que esperar porque estavamos os cinco numa sala,  juntos -  a última vez que fizemos isso, fomos até às Bahamase fizemos o Black and Blue e foi fantástico. Mas eu estava cético porque quando temos muitos cozinheiros na cozinha e todos querem colocar a mão na panela, acabamos por ter muitas ideias e nem sempre são boas, o que pode fazer com que a criatividade não aconteça. Mas para minha surpresa, acabou por ser melhor do que esperava e a reação que temos tido tem-me feito acreditar que finalmente nos tornamos uma banda independente.


McLean: “Show ‘Em what you’re made of” é a minha favorita. Eu e o Kevin escrevemos essa com o Morgan (Reid) e o Prophet, dois compositores e pordutores fantásticos. O Kevin disse: “Porque não escrevemos algo sobre os nossos filhos uma música bastante positiva que dê forças nesta altura tão negativa, contra o bullying e toda essa porcaria. O mundo precisa de forças positivas”.  Não foi só a minha filha ou o filho dele, mas todos os nossos filhos e os filhos de outras pessoas e pais, mães, pessoas encorajadoras que te dão força e te mostram do que são feitas. Isso fez com que a música ficasse melhor do que esperava. Tornou-se num album extremamente emocional e mal posso esperar por tocá-lo ao vivo, o que vamos fazer na próxima tour.


Nas músicas, eu ouço uma batida “dance” em algumas, mas uma delas tem uma sonoridade rock. No geral, sinto que é um ótimo album. Isso é um indicativo de como será todo o album?


McLean:
Sim, o album todo vai para cima e para baixo (vai ter diferentes ritmos). Há provavelmente três ou quatro músicas com um ritmo mais mexido e o resto será mais calmo. Músicas como “Permanent stain”, vão de ritmo mais mexido, passando para mais calmo e voltando a ser mais mexido. A música do Max, “In a world like this”, o ritmo é bastante constante. E a música “Show ‘em what you’re made of” é uma gravação épica; lembra-me de gravações dos U2 ou Aerosmith. Está no mesmo patamar que “Incomplete”, na minha opinião. Essa foi uma grande balada rock e esta música é mais ou menos a mesma coisa. E ouvir ao vivo, nestas duas últimas semana de ensaio, é algo de grandioso. Por isso, será um single talvez.


Vocês veêm isto como uma oportunidade de alcançar novas audiências?


McLean: Espero que sim. Obviamente que se as pessoas comprarem o album todo e o ouvirem e ouvirem as músicas que não parecem músicas tipicas dos BSB, isso pode encorajar pessoas que são fãs “não assumidas”, que talvez não quisessem admitir que são nossas fãs ou que têm um marido ou irmão ou irmã que dizem “Oh, os BSB não prestam, mas gosto desta música”. Nós estamos a dirigir este album para as massas e queremos fazer um album que não seja o tipico album dos BSB só para os fãs, mas também para pessoas que não são fãs, pessoas que são potenciais fãs. Obviamente temos uma base de fãs fantástica que se têm mantido ao nosso lado ao longo de 20 anos e estamos abençoadas e agradecidos. Mas ainda existem muitas pessoas que queremos tocar e esperemos que este album o faça.


Quais são algumas das músicas favoritas dos BSB que estão desejosos por tocar ao vivo nesta tour?


McLean: Foi um processo longo e dificil fazer a lista de músicas porque existem muitas que não tocamos à muitos anos – por exemplo, na última tour tocamos um bocadinhp de “We got it going on”. Agora vamos tocar a música toda. E vamos dançar a coreografia antiga com um pouco de nova coreografia. Vamos trazer de volta velhas coreografias, coisas que as pessoas já não veêm à cerca de 15 anos, desde a coreografia do chapéu até à original dos microfones de “as long as you love me”, coisas que vão levar as fãs a fazer uma viagem pelas memórias e trazê-las até à tour do “Never gone”, a tour de “Backstreet’s back”, o primeiro album. Depois temos 5 novas músicas misturadas pelo meio o que faz com que torne o concerto uma experiência nova. Até o visual de toda a tou vai ser mais atrativo porque vamos estar os cinco; não temos uma banda. Visualmente vai ser o melhor concerto de sempre. Todo o conteúdo de videos que temos vai levar-vos numa viagem de hora e meia, hora e quarenta e cinco minutos, um autêntico remoinho. E todos os nossos êxitos vamos cantá-los com pequenas mudanças aqui e ali. Não quero estar a contar muito, mas vão existir algumas surpresas, músicas que já não as ouvem à muito tempo e que vos vão deixar muito entusiasmadas.


Dorough:
Este é o nosso vigésimo aniversário e estamos os cinco de volta. São um album e digressão de reunião e vamos levar as pessoas a fazer uma viagem através da memória com os êxitos dos últimos 20 anos. Fizemos um show fantástico; temos alguns dos nossos coreógrafos originais, Fatima Robinson e Rich+Tone, que trabalharam conosco nos nossos primeiros anos e trabalhamos com outros artista fantásticos: Madonna, Usher, Black Eyed Peas, Cee Lo. Eles fizeram um show fantástico onde vamos fazer alguns dos nossos passos de dança nostálgicos e alguns dos nossos passos de dança que as fãs vão reconhecer.


Podem dar-nos uma antevisão do visual da tour?


McLean: Parte é dificil de explicar; tem muitos visuais de eletrónica, tem muitos visuais com paisagens. O nosso palco tem muitos ecrãs LED que mais parece uma tela de cinema. Nós quisemos escrever um guião e torná-lo num mini-filme ou num show da Broadway. É muito teatral; diferente de qualquer outra tour que tenhamos feito antes. Estamos a tentar voltar ao inicio onde eramos só nós e a nossa música. As fãs vão adorar.


Voltando à escrita, houve desafios onde vocês se tivessem surpreendido?


Dorough:
Há uma música que não faz parte do album, mas provavelmente irá fazer parte da banda sonora do documentário que chamamos de “Home” e todos nós tocamos instrumentos. Eu escolhi a guitarra baixo e gravamos conosco a tocar os instrumentos e foi muito divertido. Os primeiros dias em Londres são algumas das memórias que irei ter para sempre.


O que está por detrás do documentário?


Dorough: Já falavamos nisso à muitos anos. Nós crescemos a ver muitos documentários e o Nick viu um, cerca de um ano atrás, sobre os “A tribe called Quest”, isso inspirou-o bastante. Depois os Metallica fizeram um documentário muito, muito bom e nós começamos a pensar “Nós temos uma história sobre nós. Muitas fãs sabem muito sobre nós, mas muitas delas não sabem muito sobre a parte pessoal dos nossos primeiros tempos como banda, de onde vimos, como é gravar um album, a parte criatvia, o bom e o mau.” Nós estamos a sair da nossa zona de conforto ao deixarmos a nossa discográfica e fazer isto sozinhos. Nós temos mais decisões criativas e sobre os nossos negócios. Por isso queremos mostrar às nossas fãs como realmente somos e mostrar coisas que nunca pensei que fossemos mostrar.


No nosso documentário fomos bastante honestos e eu estou entusiasmado. Tenho esperança que o consigamos levar ao festiva de filmes de Toronto e a Sundance, no final deste ano principios do próximo e espero podermos lançá-lo em cinemas e depois em DVD e mostrá-lo a todas as fãs. Temos um ótimo director, Stephen Kijak: ele fez “Stones in Exile” e ganhou vários prémios com isso. Ele tem uma ótima equipa e isso ajudou-nos a sermos naturais em frente das cameras. Nós documentamos tudo e tudo vai ser mostrado.


Créditos Roling Stone
Agradecimento especial a colaboradora de Portugal Rosário Tavares Mclean

2 comentários:

  1. Ansiosa demais.... pela tour....a esperança d virem em goiania(e se nao vir eu voy ve-los em qlqr otro lugar) ...ansiosa pelo documentario tb....afff espectativa a milllllllll

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  2. Genteeee!!! Eu vou passar mal com essas novas coreografias,mas na hora das antigas... aquelas que eu dançava! Eu vou morrer!!!

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