segunda-feira, agosto 18, 2014

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[Tradução de Matéria] Por trás dos boy-bands Nick Carter e Jordan Knight

New Kids On The Block e Backstreet Boys uniram forças para um álbum e turnê.



Jordan Knight do New Kids On The Block e Nick Carter do Backstreet Boys já se conheciam antes de seus grupos dominarem uma geração quando se uniram para uma turnê conjunta em 2011, mas nunca passaram tanto tempo juntos. “Nós começamos a nos ver mais além da rotina de coreografia e acabamos nos conhecendo melhor”, diz Carter. “Nós tivemos uma boa química, aos olhos de muitos eu era uma versão loira do Jordan”.
Depois que a turnê acabou, eles começaram a brincar com a idéia de fazer uma turnê como um duo, e talvez até mesmo gravar um álbum. Demorou um pouco mais o cd de Nick e Knight saí em 02 de Setembro. E duas semanas depois eles começam a turnê. “Muitas pessoas estão satisfeitas com o que já fizemos”, diz Carter. “Nós não somos assim, queremos fazer algo mais emocionante e mais aventureiro do que qualquer coisa que já fizemos antes”.


Nós conversamos com Nick e o Jordan sobre o que as fãs podem esperar da turnê, planos futuros para o New Kids e Backstreet Boys e se eles pensam em ficar com suas bandas multiplatinum pelas próximas décadas.

Acompanhe comigo o processo de gravação desse álbum juntos.
Knight: Nós escrevemos algumas músicas juntos, mas Nick estava sempre em turnê. Tivemos que fazer muito em uma quantidade pequena de tempo. Gravamos muita coisa em Janeiro, mas muita música não deu certo. Então Nick foi pra Europa com os Backstreet Boys. Ele me enviava músicas sempre que possível e não era um processo muito fácil. Ele trabalhava no ônibus da turnê e nos bastidores. Nós vivemos em lados opostos do país já que ele está na Florida agora.
Carter: As coisas se complicaram. O grupo exige nossa presença e nosso tempo. Você tem que equilibrar as coisas e fazer sacrifícios. Mas Jordan é o mesmo tipo de cara que eu sou. Não aceita um “não” como resposta. Somos cabeça dura. Muita gente esta feliz como esta, nós não, nós gostamos de desafios.
Quanto a programação, ás vezes ele voava para Los Angeles onde eu estava filmando meu novo show VH1, I Heart Nick Carter. Filmamos nove horas por dia, cinco ou seis dias por semana. Depois eu ia para o estúdio e ficava até pelo menos meia noite. Foi realmente cansativo.
Vocês parecem ter a sensibilidade musical semelhante
Carter: Sim, eu acho que isso é interessante. Mas estamos sempre aprendendo um com o outro. Ele vem de uma escola mais antiga, uma espécie de R&B, um fundo rítmico. Eu meio que tenho também, mas também coisas mais recentes. Ele foi influenciado por bandas como New Edition, enquanto pra mim foi Boyz II Men.  Além disso, eu trago uma abordagem mais rock. Eu gosto de rock clássico junto com outros tipos de música. Juntos tem essa grande química.
Como vai ser a turnê? Vocês vão dividir o palco o show inteiro ou terão momentos solos também?
Knight: Sim, com certeza teremos momentos solo. Nossa base de fãs vai querer ver apresentações sozinhas. Haverá sessões em que vamos tocar também, Nick toca guitarra muito bem e eu piano. Provavelmente vamos fazer um set acústico no meio show.
Carter: Nós vamos abordar o show como se fossemos uma nova banda. As 10 canções do álbum será o foco e em torno delas as canções solas.
Vai haver canções do New Kids e Backstreet Boys?
Knight: Eu não penso assim. Nossos fãs estão sempre nos vendo com nossas bandas. Eles querem ouvir um novo material, cantar músicas diferentes. Nós provavelmente vamos fazer uns covers. Nick faz Lenny Kravitz “Are You Gonna Go My Way” muito bom na guitarra. Eu poderia fazer uma capa de príncipe ou algo parecido.
Carter: Eu acho que nós podemos fazer algumas do New Kids e Backstreet Boys. Queremos nos concentrar em novas músicas, mas não podemos negar que ambos viemos de grandes bandas. Os fãs querem ouvir essas músicas, então nós vamos ter que levar isso em consideração.
Você nunca se farta de ouvir as pessoas lhe dizendo coisas como: “Eu te amei quando era criança”?
Knight: Eu estou tão acostumado a ouvir que ás vezes nem sequer registro. Mas de vez enquando eu penso: “OH man, nós cantamos essas músicas há tanto tempo. Estávamos tão, tão jovens”. Nós cantamos essas canções de amor para jovens quando elas estavam em seu momento mais terno, e isso realmente tem um impacto. Nós fomos suas primeiras paixões. Elas nunca deixam de rir disso. Somos responsáveis por isso.
Nick o que podemos esperar do novo programa de TV?
Carter: Eu fiz um reality show [House of Carters] um tempo atrás, mas essas pessoas não esta mais comigo. Com esse eu estou animado para mostrar como eu sou no amor e quanto essa pessoa me ama de volta. Eu quero que todo mundo veja. É uma espécie de como, "Eu estou apaixonado! Olhe para mim, eu estou tão feliz!" Ele definitivamente tem drama, mas é uma história de amor com um final feliz. As pessoas veem tanta tragédia na minha vida, então eu quero que vejam algo diferente. No final do dia eu ainda estou feliz.
Quais são os planos futuros para o New Kids On The Block?
Knight: Nós vamos definitivamente manter a turnê. Nós ainda não temos planos juntos, mas os fãs podem esperar algo a mais de nós no próximo ano.
Nick, por que você acha que o Backstreet Boys conseguiu ser basicamente a única boy band que nunca se separaram?
Carter: Porque nós amamos a música que fazemos. Amamos a química. Estamos sempre em harmonia. Todo mundo hoje em dia quer ser artista solo. Todos querem ser Justin Timberlake ou Jason Derulo. É muito mais difícil de estar num grupo. O que nós fazemos é um desafio.
Deve ser ótimo ter o Kevin Richardson de volta ao grupo.
Carter: Ah sim, Nos sentimos forte de novo, remendado. É bom ter todos os irmãos juntos. Quando nos reunimos é como Voltron.
Vocês tinham uma série de shows agendados em Israel que vocês tiveram que cancelar... 

 Carter: É lamentável. Como artistas, não é o nosso trabalho tomar partido. Tudo o que podemos desejar é um cessar-fogo e paz. Queríamos ir lá e entreter as pessoas normais comum em suas vidas cotidianas. Esse é o nosso trabalho. Dar às pessoas uma fuga. Eles eram tão animados para nos ver. O primeiro show se esgotou em cerca de 40 minutos ou algo assim. Em seguida, mais dois esgotados. Nós estávamos como, "Puxa, vocês realmente querem ver os Backstreet Boys." Estávamos animados para tocar para um público que estava realmente animado para nos ver. E foi apenas adiado, ano que vem estaremos lá.
Você imagina que um dia o Nsync possa voltar a se reunir um dia? Todo mundo diz que não, mas ninguém imaginou o retorno do New Kids On The Block
Knight: Isso é tudo sobre o Justin, certo? Quer dizer, seria legal. Os fãs gostariam de vê-los. Eu não vejo isso acontecendo tão cedo. Nesse determinado momento de sua vida que seria como “eu venci o mundo sozinho”. Vamos fazer isso, reunir o Nsync e conquistar o mundo novamente.
Nick, quais são os planos futuros para os Backstreet Boys?
Carter: Nós temos que terminar esta turnê. Há ainda a América do Sul, Ásia, Austrália e talvez partes da África. Há negociações de um novo álbum, mas pelo tempo desses passeios acho que vai demorar uns dois anos. Vai ser bom tirar uma folga e permitir que nossos fãs fiquem animados para nos ver novamente. E ainda há um documentário dos Backstreet Boys que chegara aos cinemas no próximo ano. É uma história muito legal.
Eu acho que um monte de pessoas na América não percebe o quão grande os Backstreet Boys estão no exterior
Carter: É difícil para as pessoas saber o que seus artistas favoritos estão fazendo quando eles não podem ouvi-los no rádio. Não é nossa culpa que os programadores de rádio não querem mais tocar Backstreet Boys. É como se fosse um tabu tocar músicas de uma boy band antiga. Mas ainda vendemos algo como 500 mil ingressos na nossa turnê americana. Nós não somos algo novo e quente, mas no final do dia ainda fazemos um grande show e criamos álbuns para as pessoas que querem nos ouvir.
Os Beach Boys estão na casa dos 70 e ainda juntos. Vocês ainda se veem agitando com essa idade?
Carter: Quando você fica mais velho, você tem que evoluir. Estivemos tocando instrumentos nesta turnê. Somos estudantes e estamos tentando sempre evoluir, tentando encontrar várias maneiras de entreter. Não tem que dançar o tempo todo necessariamente. Quero dizer, nós não seremos capazes de fazer isso com 70 anos.
Knight: Nós vamos precisar de uma coreografia seriamente enfraquecida. Pode acabar sendo snaps ou aplausos, talvez uns toques com o dedo do pé.

VEJA ORIGINAL AQUI

Thanks Bruna Nascimento nossa colaboradora do Fã-clube BSB Don´t Stop Dreaming

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