sábado, fevereiro 07, 2009

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Tradução entrevista Nick Carter


Nick Carter. “Eu não quero morrer” (People Magazine, 16 de Fevereiro 2009)
Assombrado pela sua problemática infância, o Backstreet Boy Nick Carter entrou num angustiante mundo de abuso de álcool e droga. Mas após ser diagnosticado com um problema potencialmente fatal no coração há oito meses atrás, o cantor ficou sóbrio e saudável; hoje, ele diz, a vida é ‘maravilhosa’.
Durante uma década o ídolo de boyband Nick Carter abusou de drogas e álcool – tipicamente engolindo rapidamente meia garrafa de fortes bebidas alcoólicas por noite, muitas vezes seguido por aquilo que ele chama de um ‘baque’ de cocaína – não tinha nada que o pudesse parar. Nem uma detenção em 2002 após uma briga em um bar ou uma detenção em 2005 por DUI (Driving
For Influence, que significa dirigir sob influência de algum tipo de substância). Nem seu excesso de peso, que chegou a cerca de 102 kgs em 2006, ou a auto-repugnância que ele sentiu após uma viagem a Rússia em Maio de 2008, quando competiu com pessoas locais para ver quem poderia beber mais Sambuca (uma bebida alcoólica). Veja aqui
“Havia coisas acontecendo, provando que talvez o que eu estava fazendo estava fora de controle, todos os tipos de loucura,” Carter admite. “Mas toda vez que aqueles sinais de desafio vinham, eu tranqüilizava as pessoas do meu círculo íntimo e os fazia pensar que tudo estava bem.”
Mesmo quando ficou claro que quase tudo definitivamente não estava bem – na última primavera, durante a passagem da turnê dos Backstreet Boys pela Europa, ele começou a sentir um pequeno desconforto em seu peito – Carter não iria parar de festejar. “Eu pensava, ‘Alguma coisa está fisicamente errada comigo,’”, diz o cantor de 29 anos, que em Junho foi ao cardiologista Richard Polakoff em Ft. Lauderdale para dois dias de testes médicos.
Mas na noite anterior de buscar os resultados, “Eu saí e fiquei louco,” ele se lembra, olhando fixamente o Oceano Pacífico através das janelas de seu condomínio em Santa Mônica. “Eu bebi muito e fiz muita doideira. Eu sentia como se estivesse tentando me matar, porque eu não queria pegar os resultados.”
Carter tinha um bom motivo para sentir medo: os anos de abuso ao seu corpo tinham deixado um acúmulo de toxinas em seu coração, enfraquecendo os músculos e dificultando o bombeamento de sangue. A doença, conhecida como cardiomiopatia, é a mesma que causou a morte do cantor Andy Gibb e matou o ator Chris Penn – e Carter entendeu que ela poderia matá-lo se ele não ficasse limpo e sóbrio.
“Meu médico disse, ‘Você precisa mudar seu estilo de vida. Eu não quero que você termine desse jeito,” diz Carter. “Eu pensava que não queria terminar daquele jeito também.”
Em oito meses desde o diagnótico, Carter teve que, de fato, tomar decisões drásticas para mudar sua vida. Ele perdeu mais de 13 kgs e com a exceção de algumas escorregadas no início, parou de beber e usar drogas. “Eu não quero morrer,” diz ele. “Eu não quero ser aquela pessoa que as outras pessoas lêem sobre e pensam, ‘Que triste que ele não pode parar e se matou.’”
Contudo Carter admite que se comprometer com um estilo de vida limpo é um desafio diário, talvez porque seu comportamento auto-destrutivo foi uma vida em formação. O mais velho de cinco crianças nascidos de Robert, 56 anos, e Jane, 49, Carter diz que o álccol esteve sempre presente enquanto ele crescia em Jamestown, NY, onde sua família tinha um bar chamado Rebel Yell. “Se você quer que eu seja sincero, eu bebi pela primeira vez quando eu tinha 02 anos,” diz Carter.
Fácil acesso ao álcool foi somente parte da história. Como revelado no efêmero reality show ‘House Of Carters’ do canal E!, vida familiar para Carter e seus irmãos – Bobbie Jean, 27, Leslie, 22 e os gêmeos Aaron e Angel, 21 – foi tumultuosa. Havia uma tonelada de brigas entre meu pai e minha mãe,” ele diz. “As crianças eram jogadas no meio para escolher em que lado ficar.”
A disfunção somente intensificou depois de Carter fazer sucesso, como o ‘fofinho’ dos Backstreet Boys, entrando no grupo aos 12 anos. “Fama é muita pressão, especialmente quando você é responsável por toda a sua família,” ele diz. “Financialmente, emocionalmente… Tudo.”
E enquanto ele estava em turnê pelo mundo, sua vida em casa ia se desmoronando. Não somente o casamento de seus pais terminando, mas rumores – nunca provados – tinham começado a aparecer de que o ‘criador’ dos Backstreet Boys, Lou Pearlman estava se comportando inapropriadamente com alguns de seus ‘afilhados’ de boy-bands. (Em 2007 Jane Carter disse a ‘Vanity Fair’ que “algumas coisas aconteceram e quase destruíram nossa família” mas não especificou como isso afetou Carter, o qual não quis falar sobre Pearlman com a People.)
Em 2003 os pais de Carter se separaram, e uma luta sobre Aaron, um pop star teen, seguiu; em um ponto Aaron considerou emancipação. Ele também acusou sua mãe, que o empresariou por 10 anos, de roubá-lo $100.000 (Ela negou e eles encerraram a disputa um mês depois.) “Nós tentávamos fazer parecer como se não houvesse problemas,” diz Aaron, “e então, tinham algumas discussões ou brigas, e foram mostradas.”
Voltando atrás, Carter se recusa a acusar. “Nunca foi uma rua de mão única. Você não pode culpar somente uma pessoa,” ele diz. Entretanto a turbulência fez Carter se distanciar de seus pais e irmãos em vários pontos durante os anos. Para enfrentar, ele se afundou em letargia, ele também fez uso de maconha no final de sua adolescência antes de entrar no que ele chama de “minha fase de Ecstacy”, eventualmente mudando para o abuso de pílulas, em particular a prescrição do analgésico Vicodin. Então, em seus 20 e poucos anos, amigos na cena Hollywoodiana o apresentaram a cocaína, a qual ele usaria para agüentar uma noite inteiras.
“Eu ficava cansado porque festejávamos muito, então, eu usava cocaína somente para me manter de pé,” ele diz. “Eu seria aquela pessoa que ficaria nesses clubes até as luzes se apagarem e eles tocaram “Don’t Stop Believin’.” As pessoas olhando pra mim indo e dizendo “É o Nick Carter?” e eu tipo, “Sim, sou eu tolamente.”
Mas de certa forma, sua vida nunca foi melhor. Em 2002 ele lançou seu cd solo que foi disco de ouro; um ano depois ele embarcou em um relacionamento com Paris Hilton. Mas esse namoro desvendou sete meses depois acusações de que Carter batia em Hilton (uma acusação que ele negou veementemente a People naquele momento), e no momento que os Backstreet Boys se reuniram em 2004, estava claro, dizem seus parceiros de banda, que Carter estava se esforçando.
“Algumas vezes as últimas pessoas de quem você quer ter um conselho são as pessoas mais próximas a você,” diz seu parceiro Howie Dorough, 35. “Nick estava numa jornada para se encontrar. “Quando ele estava repreendido, mas do que motivando-se, ele se enrolou e cavou um buraco mais escuro.”
As bebidas de Carter não eram a única coisa fora de controle: embora dietas adolescentes de fast food e doces, Carter sempre esteve “um pouco acima do peso”. Em 2006, ele atingiu o seu maior peso de quase 102 kgs, um resultado direto de suas festanças. “Em questão de saúde, eu me sentia bruto, ficando maior,” diz Carter. Ele se lembra de uma noite particular em Hollywood durante aquela primavera, na qual ele e seu amigo “fizeram uma doideira” antes de decidirem pegar um ônibus de volta ao seu lugar. “Nós passávamos por uma escola na manhã seguinte, e nós parecíamos zumbis, e eu só me lembro dessas crianças olhando pra mim, e eu me sinto tão aborrecido.”
O episódio levou Carter a procurar ajuda, se inscrevendo num programa de tratamento. Ele, então, ficou sóbrio por seis meses antes de ter uma recaída. Nos próximos 18 meses, Carter se encontrou preso a um padrão onde ele pararia de beber por alguns meses, seguido de alguns meses de “bebida pesada. Vez sim, outra não,” ele diz. “Eu achava que isso mostraria as pessoas que eu realmente tinha controle sobre aquilo, que eu não era um alcoólatra.

Mesmo depois de seu diagnóstico de cardiomiopatia, Carter teve trabalhar para aceitar que, se ele quisesse viver, ele não poderia mais beber nada alcoólico. Embora ele esteja numa terapia para ajudá-lo a lutar contra seus vícios, teve algumas vezes, ele admite, “onde eu comecei a beber, tipo, algumas taças de vinho e eu não podia ter controle sobre isso.” Uma conversa direta com seu cardiologista o deixou em ordem: “Uma vez que você tem esse problema, ela pode ficar progressivamente pior até que seu coração esteja totalmente fraco,” diz Dr. Polakoff. “Mas se ele se abstém de álcool e outras substâncias, eu acho que podemos fazer seu coração voltar ao normal.”
Hoje em dia, Carter está sóbrio, vivendo em uma casa de dois andares, de estilo colonial em Nashville (“Eu tive que sair das tentações” em Los Angeles, ele explica) e na melhor forma de sua vida. E embora Carter não tenha falado com seu pai recentemente, ele diz que a relação deles está intacta, e ele está consertando os erros com sua mãe. “É um proceso, e algo que vai levar anos para ser emendado,” ele diz, “mas nós estamos avançando.” As coisas com seu irmão mais novo, Aaron, também melhoraram, tanto que Aaron se mudou com Carter no último verão. “Eu sempre digo a ele, ‘Você é uma pessoa completamente diferente de um ano atrás,” diz Aaron. “Ele era irritante, infeliz. Agora ele está feliz, divertido de se ter por perto.”
A maior mudança, no entanto, é que Carter está olhando pro futuro ao invés do passado. Perto de completar a turnê mundial dos Backstreet Boys, Carter e seus companheiros também estão gravando um novo álbum. E embora o divórcio de seus pais tenha amedrontado Carter suficientemente a ponto de dizer a uma namorada, uma vendedora com quem está há alguns meses, “Eu não acredito em casamento,” ele consegue se enxergar começando uma família “algum dia.”
Por agora, o foco de Carter continua sendo nele e em sua recuperação. “Estou tentando ser alguém melhor,” ele diz. “Mas eu não me arrependo de nada que passei, porque isso me faz quem eu sou.”
“Como ele perdeu quase 26 kgs!”
Junto com o processo para ficar limpo, Carter também melhorou seus hábitos alimentícios trocando asinhas de galinha e pizza por três omeletes de claras de ovos, sanduíches de frango grelhados e muitos vegetais (aspargos e beterrabas são seus novos favoritos). Além disso, ele se limita a 2.000 calorias por dia e malha cinco vezes por semana.
“O que é cardiomiopatia?”
Embora as causas para cardiomiopatia variem – de doença nas artérias coronárias até infecções virais para diabetes, na situação de Carter, um excesso de toxinas de drogas e álcool – o resultado é o mesmo: enfraquecimento do coração, o que em casos extremos pode necessitar de um transplante ou levar à morte repentina. Os sintomas incluem falta de ar, batidas rápidas ou irregulares de coração, edema na perna ou no tornozelo, fadiga e desconforto no coração. Foram esses dois últimos que fizeram Carter procurar ajuda. As boas notícias: devido a sua doença ter sido diagnosticada cedo, ele pode prevenir seu coração de se deteriorar se ele se abster de drogas e álcool. Dr. Polakoff frisa outras partes para se prestar atenção. “Nick tem sorte,” diz Polakoff. “O salvamos de uma tragédia maior.”

Créditos: WW.de / Mike (Misha)
Tradução: BSB-BRASIL.com

4 comentários:

  1. Meu pai estar passando por problemas do coração e eu sei como é ruim as pessoas que amamos com dificuldades
    e a gente se sentido incapazes de várias coisas.
    Por isso desejo do fundo do meu coração que você melhore o mais rápido
    possível.
    Felicidades e dois abraços carinhosos!

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  2. e mesmo
    como e dificil a
    a gente ver as pessoas que
    nos amomos
    passando por dificuldade e dor
    mais o mais importante
    e ter fe em DEUS
    e seguir em frente

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  3. meu deuss do ceuu estou em chokee nunca penseiiii

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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