quinta-feira, novembro 22, 2007

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Crítica sobre Unbreakable


Backstreet Boys destroem o estigma “boy band” com "Unbreakable".Cara Donaldson


Enquanto o título possa parecer clichê, o conteúdo grita a verdade: Os Backstreet Boys estão de volta! (Backstreet’s Back).


Os Backstreet Boys lançaram seu novo álbum "Unbreakable" no dia 30 de Outubro. Um terço do mundo estava delirando, outro terço não fazia idéia de que os boys ainda estavam fazendo música e o outro terço fingia não se importar. Mas, independente de quem pensa o quê, a boy band pioneira do final dos anos 90 ainda está viva e botando pra quebrar em seu quinto álbum.


Diferentemente do seu album official de “volta”, ‘Never Gone’ de 2005, que foi uma combinação de batidas de rock e baladas de “corações arrancados”, esse album encontra o caminho que os trás de volta ao clássico pop que os tornou famosos. Lembra os dias de "I Want It That Way" e "The Call," só que agora os Boys são muito mais homens e têm um membro a menos no grupo.


Kevin Richardson deixou o grupo há alguns meses atrás para ir à procura de outros interesses. É triste dizer isso, mas Richardson vai fazer mais falta por sua presença no grupo e para os fãs do que por suas contribuições vocais.


Com a saída de Richardson, Howie Dorough, o falsete do grupo, ganhou a oportunidade de fazer com que a sua presença seja notada. Não é uma grande oportunidade, já que a maioria dos vocais ainda são dominadas por Brian Littrell, A.J. McLean, e Nick Carter, que usa a sua voz de maneira forte sobre a de seus colegas de banda na maioria das músicas, até mesmo nos refrões. Mas, hey, se você tem isso, ostente. Carter definitivamente tem isso e muito mais.


Os Boys e seus produtores foram inteligentes nesse album, tornando muitas músicas de amor potencialmente fracas em futuros hits de baladas. Claramente todas as músicas de “Unbreakable” é material de Top 40 e pronta para radio, especialmente "Everything But Mine" e "Any Other Way." "In Pieces" soa como a nova música do grupo The Fray e algumas faixas são daquelas que pegam. "One In a Million" e "Panic" merecem despontar nos clubes mais quentes da Philadelphia.


A primeira vez que eu ouço algum álbum, eu ouço a música. Na segunda vez, minha orelha fica focada na letra. Algumas faixas como “Downpour” me surpreenderam porque as letras são verdadeiramente poéticas e um pouco provocantes. "Unsuspecting Sunday Afternoon" me lembrou muito os Beatles. Você realmente consegue ouvir as pararelas nas linhas, "The one you hate to love is made for you" e "Last night I saw the fireworks/ The kind of pain that never hurts." (“Aquele que você odeia amar foi feito para você” e “Na noite passada eu vi fogos/ O tipo de dor que nunca machuca”).


Você não esperaria isso de uma banda que não escreve suas próprias músicas, certo?! Bem, adivinhe: os Backstreet Boys escrevem sim suas próprias músicas. Eles escreveram praticamente metade das músicas do album. Foi um choque ver que JC Chasez, um integrante da boy band rival *NSYNC, colaborou com McLean em uma música. "Unbreakable" é envolto com muitas surpresas maravilhosas. "Treat Me Right" tem uma batida muito alegre, mas há um momento no pré-refrão onde muda-se o tom e torna-se, em uma palavra, assustador. Para simplificar, essa é a parte da música onde o sol vai pra trás da nuvem. Eu acho que é a coisa mais engenhosa que eu já ouvi na música pop em muito tempo.


(fonte bsb-brasil)

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