terça-feira, fevereiro 20, 2007

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CRESCER:UMA COISA DIFÍCIL DE FAZER

O ex integrante do ‘N Sync, Justin Timberlake, a ex líder do Destiny Child, Beyoncé e o Backstreet Boys, Brian Littrell tiveram sucesso.

Mas JC Chasez, do ‘N Sync, Nick Carter, dos Backstreet Boys e até mesmo Britney Spears encontraram dificuldades na transição de ídolos pop-teen para artistas adultos de sucesso.

É uma luta que aconteceu nas bolhas-performances durante décadas, desde Fabian no anos 50, David Cassidy nos anos 70, Tiffany nos 80 e as Spice Girls nos anos 90: A bolha finalmente estourou assim que as estrelas adolescentes e seus fans cresceram e descobriram uma variedade musical maior.

A fórmula para superar esse desafio é um ilusório misto de talento, crescimento artístico, boa administração, apoio familiar e sorte.

“É o caso raro do artista que transpõe suavemente de artista pop-teen para um mais sofisticado jovem adulto. É uma lista pequena”, diz Gary Marsh, que supervisiona alguns dos mais novos ídolos adolescentes como chefe de entretenimento para o Disney Channel Worldwide.

Apesar da pequena fração de artistas bolhas, incluindo Michael e Janet Jackson, ter retido seus fans iniciais e trazido novos ouvintes, muitos acabaram se deixando levar pela nostalgia ou deixando o show business de vez.

Timberlake, 25, que atualmente está em turnê e tem um novo filme em cartaz, divide com a atriz ganhadora de um prêmio Beyoncé, o topo da lista de ídolos pop dos anos 90 que deram os passos certos para se tornarem forças adultas na indústria da música.

Timberlake é o sem dúvida o integrante mais bem sucedido do ‘N Sync, que vendeu mais de 30 milhões de álbuns e encheu arenas de 1998 a 2001.

Uma carona para quebrar o novo chão musical o ajudou. Ele deixou o estágio de boy-band com o lançamento do cd solo, Justified. Saindo das harmonias, substituiu por um mix criativo de funk, soul e hip-hop que trouxe credibilidade instantânea à comunidade da música urbana e deu a ele dois Grammys.

Também ex-namorado de Spears, com quem ele se encontrou quando ambos eram membros da série de TV “New Mickey Mouse Club”, no começo dos anos 90. Timberlake namorou a atriz Cameron Diaz (eles concordaram), levou a um terno apropriado e mostrou um corte nas tendenciosas fofocas,

Ele continuou sua evolução com o lançamento de FutureSex / LoveSounds, apimentando as letras com profanação e tendências sexuais. Os dois álbuns atingiram o número 1.

Timberlake assumiu um corajoso papel no filme sobre drogas “Alpha Dog” (que foi lançado em 12 de Janeiro), e está por todo lugar no YouTube com a versão sem censura de um hilário mas sexy folhetim atuado no programa “Saturday Night Live”, em Dezembro.

Além de Christina Aguilera, 26, outra aprendiz da Disney Hillary Duff, 19, é outra jovem artista que está negociando com sucesso a transição num passo bem medido.

“Hillary começou jovem quando era a Lizzi McGuire na Disney, mas agora ela cresceu um pouco, musicalmente falando,” Marsh diz. “Ela começou com um estilo bem pop. Ela está começando a fazer música um pouco mais sofisticada”.

Ex ‘N Sync, Chasez seguiu Timberlake com a rota hip-hop em um álbum solo, “Schizophrenic”, em 2004. Mas não chegou a ser disco de ouro (500.000), e Chasez diz que ele vai aprender mais com suas raízes pop para o segundo álbum.

O Backstreet Carter, 26, também tropeçou em sua tentativa de transição. Ele lançou um álbum quase rock, “Now or Never”, em 2001, mas as vendas de 500.00 foram desapontadas.

Assim como Timberlake, Beyoncé manteve os fans do Destiny Child com o lançamento de seus dois aclamados álbuns solo, ganhou cinco prêmios no Grammy pelo álbum de estréia, “Dangerously in Love”, e se tornou uma presença maior nas telonas com o filme “Dreamgirls”, que estreiou em Dezembro.

Raven-Symone, 21, da Disney, suja carreira foi lançada no programa “The Cosby Show” com 3 anos também viu o sucesso. Ela estrela o seriado “That’s so Raven”, é membro da banda pop Cheetah Girls e tem uma linha de cosméticos e roupas.

“Ela viu os altos e baixos, pessoas que se queimaram e pessoas que se fizeram devagar”, diz Marsh. “Com ajuda de uma administração sólida e ótimos pais, ela ganhou a corrida.”

Tanto apoio pode alavancar uma estrela além dos anos da adolescência, diz o Backstreet Littrell, 31, que lançou carreira solo na música Cristã contemporânea enquanto sua banda estava sem gravar.

“Quando você se torna tão bem sucedido que você se perde no negócio e na histeria, e você não tem um fundo familiar forte e valores para se prender, é ai que você se torna muito irresponsável”, diz Littrell, que vai co-apresentar o Gospel Music Assossiation’s Dove Awards em Abril.

Ás vezes, entretanto, a fama adolescente pode causar muitos problemas na carreira e na família.

LeAnn rimes tinha 13 anos quando ela atingiu o grande momento em 1996 com “Blue”; os pais dela permitiram que ela trabalhassem em um ritmo exaustivo. Um ano depois, os pais de Rimes se divorciaram, e quando ela completou 16, a cantora processou o pai, alegando que ele e um parceiro embolsaram US$17 milhões dela. Os dois se reconciliaram em 2002.

A imagem de Lindsay Lohan, 20, que começou como modelo aos 3 anos, estrelou em uma remontagem de “The Parent Trap” aos 11, e lançou seu primeiro cd, “Speak”, aos 18, também sofreu com a saída da adolescência.

Ano passado, Lohan admitiu sofrer de um distúrbio alimentar e estar envolvida com drogas. Ela foi acusada por um executivo do estúdio de “Geórgia Rule” de toda noite se acabar em festas durante a filmagem do filme e entrou na reabilitação contra o álcool duas vezes.


(CRÉDITOS BLOG DO NICK)

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