sábado, outubro 10, 2015

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[Tradução da Rolling Stone] A.J. McLean dos Backstreet Boys em ardente música solo, o filme de zumbi do Velho Oeste de Nick Carter

AJ Mclean quer “mudar a visão das pessoas” com o seu novo single e clipe “anti-discriminação”


Membro dos Backstreet Boys, AJ McLean revela um novo vídeo para o seu hino anti-discriminação, “Live Together” Andy Keilen

A.J. McLean estava descansando em casa e navegando pelas manchetes em seu celular quando um fluxo de notícias perturbadoras o impulsionou em direção a uma nova missão musical. " Eu costumava passar todo o meu tempo no Instagram e mídias sociais, vendo o que está acontecendo no entretenimento ", diz o membro do Backstreet Boys, com 37 anos de idade. " Então, um dia , eu baixei o aplicativo da CNN e fiquei colado nele - . Questões raciais, policiais que matam jovens negros, o alvoroço a respeito das pessoas contra o casamento gay ... Com toda essa negatividade eu finalmente tive um estalo e disse: “Isso é ridículo . este é o mundo onde a minha filha vai crescer, e ele está todo fodido . "

Decidido a usar a sua fama para ajudar a “começar um movimento”, McLean sentou-se com seu amigo e produtor Jordan James (PussyCat Dolls, Becky G, BSB) para escrever “Live Together”, um hino com um misto da agressividade de Kanye West em "Black Skinhead" com uma positiva e controversa letra, feita para “virar cabeças e chocar pessoas”. A música estará no lançamento do álbum solo de McLean, The Anthem.
 “ No momento em que eu a ouvi inteira, o conceito do vídeo apareceu em minha cabeça.”
Enfrentando racismo, homofobia e brutalidade policial, o atraente clipe de “Live Together” ganhou vida no terceiro dia de filmagem no Disney's Golden Oak Ranch, com Justin Jones dirigindo e a ajuda do “Backstreet Army” de McLean. Nós falamos com o cantor e compositor sobre a inspiração por trás da música, seu papel no filme de zumbi de velho oeste do BSB Nick Carter e a possibilidade de uma turnê Backstreet Boys–Spice Girls.

O video mostra os maiores problemas sociais da atualidade. Tendo crescido na estrada e de certa forma tido uma vida privilegiada, qual a exposição que você teve a estes problemas, e como você espera que a música ajude as pessoas?
Eu tenho vivido na estrada há 22 anos, e tive muitas regalias, mas também há o outro lado, viajar aos países de terceiro mundo e ver como as pessoas vivem. É terrível e me faz dar mais valor a tudo o que eu tenho. Eu vi pessoas que não tem nada, mas seus espíritos são tão elevados. Eles sabem que há algo acontecendo em volta. Esse é um sinal de esperança, e esperança é algo que precisamos neste momento.
Esta música está levantando, dizendo, “Todos precisam aceitar a todos como eles são – gays, héteros, negros, brancos....” Nós ficaríamos boquiabertos com a maneira que as pessoas se dariam bem se colocassem as suas diferenças de lado, e isso é o que eu quero com este vídeo – mudar a visão das pessoas.

Você mencionou que não quer que sua filha de dois anos, Ava, cresça em um mundo como este. O quanto ter se tornado pai influenciou a sua perspectiva na sociedade?
Minha filha é a minha ispiração para tudo. Cada passo que eu dou, eu penso, “Como isso afetará a minha filha? Isso é um bom exemplo?”
Ava olha pra mim como se eu fosse o rei do mundo, então eu quero que ela fique orgulhosa e me veja seguindo os meus sonhos e veja através das coisas.

"Live Together" mostra seu lado mais rock, que não vemos muito nos BSB. Quais são as suas influências no rock? 
Minha mãe era total hippie, então eu cresci ouvindo rock - Three Dog Night, Stones, Zeppelin. Então passei a ouvir Prince, Stevie Wonder e Fleetwood Mac. Eu tenho escutado mais rock ultimamente. Royal Blood é um dos meus álbuns favoritos e eu adoro o Heavy and Walk the Moon.

O que podemos esperar do resto do seu àlbum solo?
Nada como “Live Together” – esta é uma música única e tecnicamente não é o primeiro single. O resto do álbum tem R&B, funk, rock, soul. É tudo o que eu sou, mas tem uma coesão bacana. Espero que seja lançado este ano.

Você lançou a Fundação Live together e usou doações dos fãs, que estrelaram no video para ajudar uma escola de Pasadena a recontruir sua sala de música que havia sido vandalizada. O que mais você pretende alcançar com a FLT?
Nós perguntamos as pessoas do local sobre os problemas locais, e então consertamos eles. Eu estive pintando e reformando por três semanas. Ver os rostos daquelas crianças – umas sorrindo, outras chorando – e saber que a FLT fez acontecer é incrivel. Nós estamos começando com pequenas coisas, mas eu quero que isso se torne uma fundação global, como a UNICEF ou a Live Aid. Eu quero mudar o mundo o quanto eu puder. Eu sou apenas um homem, mas um homem, é melhor do que homem nenhum!

Você acabou filmar com o seu parceiro de banda Nick Carter, o filme de zumbi e velho oeste, Dead 7. Como foi?
Foi muito divertido fazer o papel do vilão. Todos ficavam assustados comigo, e o diretor gostou tanto do meu personagem que continuou me dando mais cenas. Nick estava tipo, “Cara, muito obrigada – Você arrasou. Estou com um pouco de ciumes – Eu acho que você roubou a cena no filme!”

Os Backstreet Boys estarão de volta em estúdio na próxima semana – o que podemos esperar e o que você tem a dizer sobre os rumores da turnê BSB–Spice Girls que andam aparecendo?
A idéia da turnê com as Spice Girls  apareceu a mais ou menos um ano e meio, e é algo sobre o qual ainda estamos conversando. 
Estaremos de volta em estúdio dia 12/10 para tirar o pó das teias de aranha. Nós estamos trabalhando com um novo produtor, Jay Cash, que escreveu a música “Sugar” para o Maroon 5. Essa é apenas a fase inicial, mas estamos esperando que o álbum fique pronto antes do Cruzeiro, em maio.

VEJA ORIGINAL AQUI

Tradução by Nat Nat

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